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domingo, 15 de junho de 2008
terça-feira, 10 de junho de 2008
Inclusão Social : "A deficiência do filho aumenta a distância entre o real e o ideal, pois ninguém está preparado para ter um filho deficiente".
Muito se discute sobre a questão da síndrome de Down e seus portadores. Mas, poucos se interessam pelas expectativas e angústias da vida das mães de crianças deficientes e as imposições sociais sofridas por elas. Questões como essas foram tratadas na palestra Ser mãe de uma criança com síndrome de Down: impasses do ideal materno, ministrada por Ana Cláudia Cruz, pesquisadora em Psicologia Social na Universidade de Brasília (UnB).
O encontro em que estavam mães, educadores, psicólogos e estudantes integra a programação da III Semana de Extensão da UnB, que segue até sexta-feira, dia 19 de setembro. Segundo Ana Cláudia, o ideal de figura materna – a que protege, educa e é responsável pela saúde física e mental dos filhos – recai com mais força sobre as mães de crianças com síndrome de Down ou outras deficiências. Isso porque, as mães se sentem culpadas pela condição de deficiência dos filhos.
A culpa está arraigada nas mulheres há muitos anos.
“O discurso dos teólogos do século 18 era o de que as mulheres que tivessem relacionamentos extraconjugais gerariam crianças deficientes”, conta. Ganhar um filho portador de alguma síndrome representava um castigo.
Mudar isso não é fácil.
É necessário dar uma maior atenção a essas mães para que elas possam conviver melhor com o problema. Durante a palestra, a psicóloga comentou o tratamento diferenciado que há entre uma criança deficiente e as demais crianças, desde o momento do parto.
As mães de portadores de síndrome de Down, no momento do nascimento de seus filhos, recebem um diagnóstico de deficiência, e não uma criança.
A partir de então, a mãe se preocupa em buscar teorias e explicações científicas para o problema em detrimento da relação com a própria criança.
“A deficiência do filho aumenta a distância entre o real e o ideal, pois ninguém está preparado para ter um filho deficiente”, avalia. A mãe, de acordo com ela, vai fazer tudo pela criança na busca do ideal que concebido antes da gestação e passará toda a vida como um apêndice do filho deficiente.
Fonte: http://www.secom.unb.br/index.php
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